As lições que aprendemos em 2020
- Tânia Paes
- 22 de dez. de 2020
- 2 min de leitura

É impossível prever o futuro. Por isso precisamos de reserva de emergência para enfrentar as adversidades.
Todo empreendedor tem que ir aonde o cliente está. Conhecer o cliente e seus hábitos de consumo. Ter e estar em multicanais. Colocar o cliente no centro de todas as decisões.
O movimento de queda dos juros não é passageiro. Defendida pelo Banco Central, a política monetária resistiu à crise e, por mais que se esperem ajustes para 2021, as opções de investimento sem risco serão remuneradas a juros muito baixos.
Na esteira dos juros baixos, educação financeira torna-se uma necessidade básica. Ou nos tornamos financeiramente educados ou não rentabilizaremos nosso capital para o futuro.
Planejamento financeiro considerando curto, médio e longo prazos será essencial tanto nas empresas quanto nas finanças pessoais. Foi reforçado o princípio de que só se controla o que se mede.
A tecnologia conquistou definitivamente espaço robusto para que organizações sejam produtivas e prosperem.
Mesmo os melhores analistas erraram 100% em 2020. Apesar de pandemias globais serem incomuns, acontecendo uma vez a cada 100 anos até aqui, governos caem, disputas comerciais se acirram, guerras são deflagradas. O que podemos fazer para proteger nossa saúde financeira e a de nossas empresas é planejar, executar, checar e analisar. Acompanhe seus indicadores o tempo todo para que ajustes possam ser feitos com o máximo de agilidade caso novos imprevistos surjam pelo caminho.
E, por último, o mais importante em minha opinião: 2020 termina marcado por muita tristeza, muitas perdas, mas também pelo renascimento da empatia. Muitos foram os sinais ao longo dos meses de o quão importante para a manutenção de uma economia saudável é a união entre líderes e liderados, gigantes e fintechs, líderes de mercado e pequenas e médias empresas, mercado financeiro e pessoas físicas. Assumindo o risco da ingenuidade, prefiro acreditar que esta possa ser uma tendência para que os indicadores “Educação e Emprego” atinjam patamares aceitáveis ao desenvolvimento. Sem crises ou apesar delas.
Encerro com votos de que 2021, ainda que imprevisível, seja maravilhoso!
Comments