É a hora de abrir uma Previdência Privada?
- Tânia Paes
- 19 de nov. de 2018
- 3 min de leitura

A perspectiva de reforma da previdência social fez com que um número maior de pessoas buscasse informações sobre previdência privada.
Muitos brasileiros estão inseguros principalmente com relação a quando poderão se aposentar e quanto irão receber da previdência oficial.
Previdência Privada ou Tesouro Direto?
Mas a previdência privada também gera muitas dúvidas. Uma das principais é decidir se aplicar em um fundo de previdência é melhor do que aplicar no Tesouro Direto.
A resposta: Depende do seu objetivo e do seu perfil de investidor.
Alguns pontos são muito importantes para que a decisão seja a mais acertada, de acordo com os objetivos e perspectivas de cada pessoa:
● Rentabilidade – Muito se fala que a rentabilidade dos fundos de previdência é menor do que a rentabilidade dos fundos de renda fixa; no entanto, a regulação dos fundos de previdência lhes permite aplicar uma parte dos recursos em renda variável, o que motivou grandes gestores de fundos a participar deste mercado.
Em longo prazo – acima de 6 anos –, é possível obter rentabilidade acima dos fundos de renda fixa tradicionais ou Tesouro Direto.
● Custo do produto – Escolha o fundo de previdência com taxas de administração abaixo de 1%, se o portfólio for exclusivamente renda fixa, e de até 2%, se o portfólio for composto também por renda variável.
Procure o fundo que não cobre taxas de carregamentos. Eles existem!
Outro custo que caracteriza os fundos de previdência e precisa ser levado em conta são as chamadas taxas de carregamento na entrada e na saída – a cobrança de uma taxa preestabelecida pelo administrador do fundo no momento em que você contrata o produto e no momento em que você resgata seu investimento. Porém, com a queda de juros para os patamares atuais este tipo de cobrança vem diminuindo. Procure o fundo que não cobre taxas de carregamento. Eles existem!
● Quanto ao prazo – Considera-se que o objetivo mais comum na contratação de um plano de previdência seja poupar para a aposentadoria. É muito importante que o recurso possa ser acumulado por um período acima de 6 anos, sendo 10 anos o prazo ideal em termos de rentabilidade acumulada e economia com impostos.
Ao optar pelo regime regressivo de tributação a alíquota de imposto de renda em um fundo de previdência chegará a 10%, enquanto nos fundos tradicionais a alíquota mínima é de 15%.
● Escolha do produto – VGBL (Vida Garantidor de Benefício Livre) ou PGBL (Plano Garantidor de Benefício Livre)? Se você normalmente usa o modelo simplificado para a sua declaração de rendimentos anuais – Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) –, com o desconto padrão de 20%, opte por VGBL.
Já se você usa o modelo completo para sua declaração, será vantajoso optar pelo PGBL. A Receita Federal permite abater da base de cálculo do IR até 12% da renda bruta, desde que os recursos tenham sido aplicados em um fundo PGBL. Com isto você adia o pagamento de impostos, o que é muito vantajoso principalmente se você puder reinvestir o que economizou com o desconto fiscal.
● Planejamento sucessório – Outra característica importante dos planos de previdência privada é poder deixá-los como herança. Em caso de morte do titular, o saldo do fundo será direcionado ao beneficiário ou beneficiários indicados no momento da contratação, sem que esses recursos precisem ser incluídos no inventário. Ou seja, o beneficiário receberá o que for destinado a ele pelo titular em um prazo muito inferior ao de um inventário formal, sem partilha de bens ou questionamentos por parte de outros herdeiros.
Finalizando: O que é melhor? A resposta é: Qual o seu objetivo? Caso você escolha a previdência privada, fique atento para todos os detalhes que envolvem a contratação e para usufruir dos benefícios tributários oferecidos.
Se você ainda tem dúvidas, entre em contato com a Legere. Teremos prazer em assessorá-lo para que você faça suas escolhas com segurança e munido de todas as informações.
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